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A incontinência urinária caracteriza-se pela perda de urina de forma involuntária.
Existem vários tipos de incontinência:
- Incontinência Urinária de Esforço: a perda de urina surge na sequência de um esforço (espirro, tosse, risada, salto ou corrida) que levou ao aumento da pressão na zona abdominal e, consequentemente, na bexiga e nos músculos do pavimento pélvico. A perda de urina ocorre devido ao enfraquecimento desta musculatura, responsável pelo suporte dos órgãos urinários e reprodutores.
- Incontinência de Urgência: a perda de urina ocorre devido a contrações anómalas e involuntárias da bexiga, sem aviso prévio, que empurram a urina pela uretra, podendo levar a perdas. A urgência de urinar pode surgir durante o dia, mesmo após uma ida à casa de banho, ou durante a noite, alterando de forma negativa a rotina diária. Pode dever-se a infeção na bexiga, obstrução da abertura da bexiga, pedra nos rins, lesão no sistema nervoso.
- Incontinência Urinária Mista: perda de urina com sintomas de incontinência de esforço e incontinência de urgência. Por norma, predominam os sintomas de um dos tipos de incontinência urinária (de esforço ou de urgência).
- Incontinência Urinária de Refluxo: perda involuntária de urina devido a sobredistensão de bexiga hipotónica.
- Incontinência Urinária Funcional: a pessoa sente necessidade de urinar, mas não tem capacidade de se deslocar até à casa de banho em tempo útil, devido a mobilidade reduzida ou doença neurológica.
A abordagem à incontinência urinária depende de cada caso, mas existem hábitos e cuidados transversais a todos, tais como:
- Beber uma quantidade adequada de líquidos, para evitar a desidratação, que por sua vez conduz ao aumento do risco de infeção urinária (cerca de 6 a 8 copos de água por dia);
- Evitar bebidas com cafeína, bebidas energéticas e determinados chás, que podem provocar a irritação da parede interna da bexiga;
- Seguir uma dieta alimentar saudável;
- Prevenir a prisão de ventre, aumentando a ingestão de fibras;
- Reeducação da bexiga:
- Evitar a retenção prolongada de urina na bexiga;
- Esvaziar totalmente a bexiga;
- Aumentar as idas à casa de banho, mesmo sem vontade efetiva de urinar.
- Exercitar os músculos do pavimento pélvico (reeducação pélvica), através de técnicas simples, não invasivas e sem efeitos secundários.
É importante aprender a lidar com a incontinência urinária. Consultar um profissional de saúde que avalie, que ajude a perceber os sinais do corpo e que ensine a ajustar os hábitos de vida.
É uma condição que afeta de forma significativa a autoestima da mulher e que pode condicionar o seu bem-estar. Existem diversos produtos de incontinência (penso, cueca, entre outros), que ajudam a lidar com esta situação de forma discreta e eficaz, permitindo à mulher viver o seu dia a dia com maior confiança.
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